Sexo por telefone - 2ª parte

Zezão começou em um emprego novo. É office-boy de uma corretora de seguros. Está gostando da nova ocupação, porém, ficará por lá menos tempo do que imagina. Acontece que a empresa irá se mudar e contrataram o menino apenas para os afazeres corridos para a entrega do prédio. Tem muita papelada para entregar e desfazer também.

Êh, Zezão, não tira a Vanda da cabeça, não é?

-Pô, mermão, vou tentar comer essa mina. Ela tem uma voz gostosa, e ontem perguntei como ela é. Perguntei como ela se veste, como ela anda na rua. Se é casada. Com quem ela mora, essas coisas, sabe, narrador? Também falei de mim e ficamos rindo, verificando se era isso mesmo que um achava do outro. E não é que +- deu certo? HAHAHAHAHAHA.

-Sei, sim, meu caro. Sei bem como são essas coisas. Afinal, eu já tive a sua idade. Vamos lá que vou relatar mais coisas sobre você!

-Acho que você vai transar com ela hoje, não sei, tá tudo pendendo para esse lado, é só botar pra dentro....

- Manda bala ae, seu narra.

Bom, Zezão disse a Vanda que adorava o frio. Que no frio se faz muitas coisas boas - esse menino vai longe - e divertidas também. Já ela disse que gosta do calor, porque no calor podemos tudo, inclusive dormir pelado - essa mina quer dar pra ele - e acordar de madrugada e pisar com o pé no chão.
(????)
Os dois tiveram conversas como essa por dias. Posso dizer que foi o tempo de estágio de Zezão. Ele saia do trampo e ligava para ela. Ela dizia que trabalhara muito e estava indo pra casa. Ele estava indo à escola, pois teria provas e precisava se concentrar nos trabalhos do último ano do ensino médio. No terceiro final de semana, depois que se "conheceram" pela primeira vez, inventam de sair depois do jogo do peixe, o time da Vila, pois Zezão é santista fanático: Hoje? Não dá, tem jogo do Santoooss! Esse é o lema dele. E deixa tudo para trás por causa do time de bagres da baixada. Falaram-se durante o dia e marcaram para encontrarem-se às 20h lá na ponta da praia, um lugarzinho romântico e acolhedor de casais. Ai, Ai....
Mas, infelizmente não deu certo, choveu muito e a hora foi passando. Ele ligou para ela querendo muito ir. Ela também desejava muito. Mas destino é destino, não é mesmo? Restou-lhes bater um papo por telefone e marcar para outro dia:
- Zezinho - é como ela o chama agora - quero muito te conhecer, meu lindo. Nesse friozinho que você gosta, desejo te encher de beijos.
- Pô, Vanda, não fala assim que vou debaixo de chuva mesmo te ver. Nossa conversa está uma delícia, estou aqui do lado de fora de casa falando com você. Estou vendo a chuva cair no seu corpo.
- Zezinho, como você é lindo. Estou deitada na cama sozinha...
Êh, tô vendo que vai sair coelho desse mato, viu? Vamos deixar essa conversa para amanhã? Vamos, né? Tá tarde, queremos dormir....

Eh, narrador mais sem noção, viu, tá louco!
Continua...